quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Até uma moderna fragata se pode afundar

Na madrugada da passada quinta-feira, dia 8 de Novembro, a moderna fragata norueguesa Helge Ingstad de 5000 toneladas colidiu com o navio petroleiro maltês ST Sola no fiorde de Hjeltefjord, perto de Bergen, quando regressava ao porto depois de terminar alguns exercícios enquadrados no Trident Juncture, o maior exercício militar da NATO desde há muitos anos. Neste exercício participam cerca de 50 mil militares de 31 países, que têm ao dispor 10 mil veículos, 250 aeronaves e 65 navios, entre os quais o porta-aviões americano Harry Truman e a fragata portuguesa Corte Real.
O acidente com a fragata norueguesa causou oito feridos entre os 137 elementos da guarnição e, como resultado da colisão, a fragata meteu água e adornou. Apesar das operações que têm sido conduzidas para evitar a sua perda, a fragata tem-se afundado e actualmente está quase totalmente submersa, mantendo-se à tona apenas o topo do mastro e uma pequena parte da popa.
O navio é uma das cinco fragatas da classe Fridtjof Nansen que foram construídas entre 2006 e 2011 nos estaleiros militares espanhóis da Navantia em Ferrol, na Galiza, tendo custado 366 milhões de euros e, por isso, a notícia deste acidente aparece hoje no jornal La Voz de Galicia. Segundo relata o jornal galego este caso constitui um desastre para a Marinha da Noruega e tem sido um espectáculo mediático para os noruegueses que têm acompanhado este quase afundamento através da televisão, até porque não se sentirão nada bem a ver 366 milhões de euros a ir ao fundo daquela maneira.

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