Na madrugada da passada quinta-feira, dia
8 de Novembro, a moderna fragata norueguesa Helge
Ingstad de 5000 toneladas colidiu com o navio petroleiro maltês ST Sola no fiorde de Hjeltefjord, perto
de Bergen, quando regressava ao porto depois de terminar alguns exercícios enquadrados
no Trident Juncture, o maior exercício
militar da NATO desde há muitos anos. Neste exercício participam cerca de 50
mil militares de 31 países, que têm ao dispor 10 mil veículos, 250 aeronaves e 65
navios, entre os quais o porta-aviões americano Harry Truman e a fragata portuguesa Corte Real.
O acidente com a fragata norueguesa
causou oito feridos entre os 137 elementos da guarnição e, como resultado da
colisão, a fragata meteu água e adornou. Apesar das operações que têm sido
conduzidas para evitar a sua perda, a fragata tem-se afundado e actualmente está
quase totalmente submersa, mantendo-se à tona apenas o topo do mastro e uma
pequena parte da popa.
O navio é uma das cinco fragatas da classe Fridtjof
Nansen que foram construídas entre 2006 e 2011 nos estaleiros militares
espanhóis da Navantia em Ferrol, na Galiza, tendo custado 366 milhões de euros
e, por isso, a notícia deste acidente aparece hoje no jornal La Voz
de Galicia. Segundo relata o jornal galego este caso constitui um
desastre para a Marinha da Noruega e tem sido um espectáculo mediático para os
noruegueses que têm acompanhado este quase afundamento através da televisão, até porque não se sentirão nada bem a ver 366 milhões de euros a ir ao fundo daquela maneira.
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