Depois
de cerca de seis meses de acalmia, a tensão entre palestinianos e israelitas
aumentou subitamente na noite de domingo quando forças especiais israelitas
intervieram numa operação no interior da Faixa de Gaza, daí resultando a morte
de alguns milicianos palestinianos e de um soldado israelita.
Na segunda e na
terça-feira, tanto os israelitas como os palestinianos não pararam de se
atacar. De acordo com o Gulf News os palestinianos lançaram
400 rockets sobre o território de
Israel, enquanto a aviação israelita atacou 150 alvos palestinianos, incluindo a Al-Aqsa, a estação televisiva do Hamas na Faixa de Gaza, que deixou
de emitir após o ataque. As imagens que foram
divulgadas nos media internacionais
mostram a enorme violência e a destruição causada pelos ataques aéreos
israelitas e os observadores internacionais consideram que esta escalada no
histórico conflito na Faixa de Gaza entre israelitas e palestinianos foi a mais
grave desde a guerra de 2014.
A diplomacia
egípcia, com apoio das Nações Unidas, trabalhou intensamente para pôr termo a
esta violência entre milícias palestinianas e Israel, quando o balanço destes
dois dias já atingia 16 mortos, incluindo 14 combatentes palestinianos, um
militar israelita e um civil palestiniano, além de muita destruição. Ontem, o
Hamas e os outros grupos palestinianos, assim como Israel, aceitaram uma trégua
negociada pelo Egipto. Porém, o ministro da defesa israelita não concordou com
a trégua aceite pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e tratou de se
demitir, o que pode abrir uma crise política em Israel, ou seja, não há maneira
de se acabar com o sofrimento do povo palestiniano.
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