Ursula Von der
Leyen, a alemã que preside à Comissão Europeia, chegou ontem a Lisboa para a
sua primeira visita oficial a Portugal e, durante essa visita de dois dias, já
visitou diversas instituições e, hoje, participará na reunião do Conselho de
Estado, a convite do venerando Chefe do Estado. A presidente da
Comissão Europeia parece gostar de Portugal e nos seus discursos, sobretudo no
Parlamento Europeu, tem-se referido várias vezes a Portugal como um exemplo em
vários domínios. Ontem, elogiou Portugal por ter mudado eficazmente o seu mix de energia para um modelo mais
sustentável e por se ter tornado uma referência no mundo digital, sobretudo a
cidade de Lisboa. Porém, o que mais impressionou nas suas declarações foi o
elogio feito por Ursula Von der Leyen ao “modelo português de combate à crise”,
como salienta hoje o Diário de Notícias. Certamente que
essas palavras foram estimulantes para o governo e, sobretudo, para a
Direcção-Geral da Saúde (DGS), que tanto tem sido criticada por alguns dos especialistas que a SIC alimenta, dos
quais distingo o pequeno Marques Mendes e o ideólogo interesseiro José Júdice.
O comentador Marques Mendes tem criticado o governo e a DGS por “facilitismo” e
afirmou que a DGS “anda a correr atrás do prejuízo”,
enquanto o comentador JJ tem recorrido a uma narrativa fantasiosa para criticar
toda a acção, para ele errada da DGS, reclamando mesmo a demissão de Marta
Temido e de Graça Freitas. Com
os elogios de Ursula Von der Leyen à estratégia portuguesa de combate à pandemia, estes
dois comentadores foram desmascarados. Não passam de uns vulgares panfletários.
Não merecem aparecer nos nossos televisores. Será que Júdice vai agora exigir a
demissão da presidente da Comissão Europeia? E será que Marques Mendes baixa a
voz e abandona os seus ridículos tiques de comentador televisivo?
Sem comentários:
Enviar um comentário