segunda-feira, 28 de setembro de 2020

A incerteza domina o confronto americano

Estamos a trinta e poucos dias das eleições presidenciais americanas e, na sua última edição, a revista alemã Der Spiegel trata do show down (confronto) entre Donald Trump e Joe Biden ou entre o schamios (desavergonhado) e o harmios (inofensivo). No dia 3 de Novembro votam os chamados “pequenos eleitores” para escolher os delegados que formarão o colégio eleitoral de 538 membros ou “grandes eleitores”. As últimas sondagens nacionais continuam a ser favoráveis a Joe Biden com uma margem de cerca de oito pontos percentuais, mas os dois candidatos estão tecnicamente empatados nos principais swing states ou estados decisivos, isto é, a Califórnia, o Texas, a Florida e Nova Iorque, pelo que todos recordam que foi nesses estado que perderam Al Gore em 2000 e Hillary Clinton em 2016, apesar de terem tido mais votos que os seus adversários no apuramento global do país. Há apenas dois estados que são a excepção à filosofia de “quem vence leva tudo”, que são o Maine e o Nebraska, em que os delegados eleitos podem ser representantes de diferentes candidatos. Nas últimas semanas, para além dos sucessivos insultos que dirige a Joe Biden, o Donald tem sido confrontado com sérias acusações vindas da sua irmã que o considera mentiroso e cruel e vindas de uma investigação do New York Times que verificou que ele não pagou impostos em dez dos últimos quinze anos. Porém, todas as incertezas continuam presentes na corrida presidencial americana, que tão importante é para o mundo.

1 comentário:

  1. "Fake news", diz ele com toda a lata e pouca vergonha, aos quatro ventos. O pior é que os seus apoiantes parece que não têm ouvidos, é "lei" o que ele propaga. E é ele que tem na mão as redes informáticas sociais.
    Não auguro nada de bom. Oxalá me engane.

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