domingo, 20 de junho de 2021

O Brasil já ultrapassa os 500 mil óbitos

O Brasil atingiu 500 mil mortes por covid-19 e, segundo titula hoje o jornal O Estado de S. Paulo, não há fim à vista para esta tragédia, pois tanto o número de óbitos como o número de novos casos não param de aumentar. O Brasil já é o segundo país do mundo com mais óbitos e nos últimos dias esse número tem estado acima de dois mil. A situação é muito preocupante e a população tem-se manifestado contra Jair Bolsonaro pela incapacidade e incompetência com que tem conduzido a luta contra a pandemia, enquanto Lula da Silva, o ex-presidente e virtual candidato à presidência, fala em genocídio.
Entretanto Bolsonaro não comentou a tragédia nacional que são 500 mil mortes e preferiu fazer um balanço dos seus primeiros 900 dias de governo, num documento de propaganda irresponsável que foi intitulado “900 dias: nos trilhos da preservação de vidas e da retomada da economia”, em que se afirma que mais de 110 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 foram enviadas para todos os estados brasileiros, “o que coloca o país em quarto lugar no ranking mundial de países que mais vacinas aplicam”. Trata-se de uma descarada deturpação da realidade pois o Brasil está em 78º lugar mundial no que respeita à população já vacinada, além de estar em 2º lugar no número de mortes. O que se lamenta é a forma despudorada como os políticos do estilo Bolsonaro actuam na base da propaganda mentirosa e da irresponsabilidade política. 
Os brasileiros merecem um presidente à altura do desafio que o país atravessa. As manifestações apontam para que seja posto na rua em 2022, mas ainda falta tanto tempo...

1 comentário:

  1. Lembrando-me da magnífica peça E NÃO SE PODE EXTERMINÁ-LO?, interpretado por Jorge Silva Melo e Luis Miguel Cintra na Cornucópia, em 1979, porque não passá-la no Brasil e aplicar o seu título e conteúdo ao sr. bolsonaro (com letra pequena evidentemente), sbstituindo o verbo exterminar pelo demitir, uma vez que não defendo aquela forma extremista em relação a pessoas.
    Não possuem meios legais para tal, ou o invólucro em que se refugia aquele senhor ainda é muito forte e numeroso?

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