Depois de uns
dias em que esteve internado no Hospital Gemelli de Roma devido a dificuldades
respiratórias, o Papa Francisco reapareceu ontem no balcão central da Basílica
Vaticana para ler a sua mensagem urbi et
orbi, isto é, a mensagem com que o Papa se dirige à cidade e ao mundo e a
todo o universo, perante a multidão de fiéis presentes na Praça de São Pedro.
Da sua mensagem
pascal e do apelo que fez ao Cristo ressuscitado “para que a comunidade
internacional se esforce para cessar esta guerra”, destacamos o seguinte texto:
“Ajudai o amado povo ucraniano no caminho para a paz, e
derramai a luz pascal sobre o povo russo. Confortai os feridos e quantos
perderam os seus entes queridos por causa da guerra e fazei que os prisioneiros
possam voltar sãos e salvos para as suas famílias. Abri os corações de toda a
Comunidade Internacional para que se esforcem por fazer cessar esta guerra e
todos os conflitos que ensanguentam o mundo, a começar pela Síria, que ainda
espera a paz. Sustentai quantos foram atingidos pelo violento terramoto na
Turquia e na própria Síria. Rezemos por aqueles que perderam familiares e
amigos e ficaram sem casa: possam receber conforto de Deus e ajuda da família
das nações”.
Na sua edição de hoje, o The Wall Street Journal publicou a
fotografia do Papa e salienta que ele pediu a paz para a Ucrânia, o que aqui também
temos feito por diversas vezes desde o dia 24 de Fevereiro de 2022. Durante todos estes longos meses de guerra, o sofrimento do povo ucraniano
e a completa destruição de muitas cidades deveriam fazer reflectir os líderes
mundiais sobre as tempestades que têm provocado, por estarem amarrados aos seus
interesses particulares e aos seus sentimentos belicistas. Há alinhamentos e opiniões para
todos os gostos, mas não se pode esperar que uma das partes derrote a outra
parte. Por isso, há que conciliar os vários pontos de vista, ceder em alguns pontos e encontrar a paz.
É
esse o dever dos homens de boa vontade, de que o Papa Francisco é um exemplo.
Sem comentários:
Enviar um comentário