A Cristandade
celebra hoje o Domingo de Páscoa que é uma grande festa porque, segundo relata
o Novo Testamento, é o dia da Ressurreição de Jesus Cristo acontecida três dias
depois da sua Crucificação na colina do Calvário, nas proximidades da cidade de
Jerusalém.
Numa boa parte
dos países do mundo, sobretudo na Europa, nas Américas e em muitos países
africanos, a festa pascal conclui as celebrações da Semana Santa, em que são
evocadas a paixão e a morte de Jesus Cristo, a que se segue a festa da sua ressurreição
no domingo de Páscoa, com diversos rituais que variam de região para região,
mas que incluem missas, procissões, troca de cumprimentos e a oferta de ovos da
Páscoa. A imprensa dá sempre cobertura às festividades pascais e o exemplo da
edição de hoje do jornal O Dia, que se publica no Rio de
Janeiro é muito curiosa. De facto, em vez de publicar as habituais imagens de
carácter religioso, o jornal pergunta aos seus leitores se já imaginaram o que
seria o Rio de Janeiro sem Cristo, que é uma frase de duplo sentido, pois tanto
os pode remeter para a sua religiosidade, como para a singular monumentalidade
da estátua do Cristo Redentor. O título é ilustrado com uma bela fotografia da
cidade do Rio de Janeiro captada do alto dos 710 metros de altitude do morro do
Corcovado, sobre o qual se encontra a estátua do Cristo Redentor de braços
abertos, que desde 2007 é uma das sete novas maravilhas do mundo.
Como noticiário
de Domingo de Páscoa, era difícil ter maior criatividade e imaginação para
salientar a festa pascal do que a elucidativa frase escolhida por O Dia: Já imaginou o que seria do
Rio sem o Cristo?
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