Os Jogos
Olímpicos de 2024 ou Jogos da XXXIII Olimpíada vão disputar-se em França entre
os dias 26 de julho e 11 de agosto de 2024, com a cidade de Paris a ser o
centro desse grande evento mundial, embora se realizem provas desportivas em 16
cidades da França Metropolitana, ou no Hexágono,
como os franceses por vezes se referem ao seu território europeu.
Há dias, quando
faltavam 100 dias para a cerimónia de abertura desta Olimpíada, a generalidade
da imprensa francesa dedicou grandes reportagens ao acontecimento e tratou de
forma especial, ou até com o costumado chauvinismo francês, os atletas que vão
defender “l’honneur de la France”. O jornal Le Parisien foi apenas um
dos jornais que dedicou uma edição especial ao acontecimento, tendo escolhido
“les 100 Français qui vont faire briller les Jeux”, sobre os quais colocou o
peso de ganharem medalhas e de levarem a bandeira tricolor a subir ao ponto
mais alto dos mastros olímpicos.
Os Jogos
Olímpicos são um enorme investimento financeiro que, sobretudo, visa
proporcionar ao país-organizador ganhos de prestígio e de afirmação
internacional, com repercussão em todas as áreas da vida francesa, como por
exemplo no turismo, no comércio, no desporto, na diplomacia e em muitas outras
áreas. Durante duas semanas, os olhos e os ouvidos do mundo estarão
concentrados em França, mas também na bandeira francesa, enquanto os franceses
esperam ouvir muitas vezes La Marseillaise, o hino nacional da França. O
pequeno Emmanuel Macron vai jogar a sua popularidade e o seu prestígio no plano
internacional, mas sobretudo no plano interno, como se fosse um atleta em
prova.
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