O moderno futebol é um espectáculo e um negócio, que apaixona e mobiliza multidões em todo o mundo, que enche os estádios, que atrai milhões de espectadores televisivos e que gera muitos milhões de receitas publicitárias. O nosso quotidiano é cada vez mais atravessado pelo futebol, pois as nossas rádios e as nossas televisões, muitas vezes de forma absolutamente desproporcionada, enchem-nos de relatos, entrevistas, comentários, debates, reportagens e fait divers, como se a dimensão do futebol superasse todas as outras dimensões da nossa vida. Dizem-nos tudo a respeito dos futebolistas, da sua vida pessoal e dos seus ganhos milionários. Cansam-nos com jogadores, treinadores, dirigentes, árbitros, comentadores e adeptos. Porém, apesar de todo este exagero informativo, a faceta artística e emocional do futebol deixa pouca gente indiferente a esse espectáculo singular.
Como espectáculo, o futebol é feito por artistas e Lionel Messi, um argentino de 24 anos de idade, é um deles. No recente jogo do F. C. Barcelona com os alemães do Bayer Leverkusen a contar para a Champions League, o pequeno e talentoso Messi marcou 5 golos, o que nunca acontecera no historial desta competição. Foi uma prestação artística inesquecível. A revista Time de 6 de Fevereiro já dedicara a sua primeira página a King Leo, coisa que nunca antes acontecera com um futebolista, considerando-o o melhor do mundo. Dizem que é melhor do que Pelé e Maradona e que vale 140 milhões de euros (o record pertence a Ronaldo que em 2009 custou 94 milhões de euros ao Real Madrid). Em Espanha diz-se que Messi não é deste mundo. Que é incomparável. Que é estratosfércio. Que no hay otro igual.
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