A mais poderosa nação do mundo escolhe amanhã o seu Presidente e, segundo as sondagens que têm sido divulgadas, os dois candidatos – Barack Obama e Mitt Romney – estão tecnicamente empatados, o que aumenta as expectativas quanto à escolha dos americanos.
A influência política dos Estados Unidos e o seu peso no funcionamento dos mercados globais são enormes, pelo que as eleições americanas despertam o interesse de muitos cidadãos por todo o mundo, que acompanham com entusiasmo o complexo processo eleitoral americano. As escolhas dos americanos resultam de factores muito diversos, sobretudo de natureza económica e, ao longo da campanha eleitoral, a questão económica esteve no centro dos debates. Independentemente dos alinhamentos partidários – Democratas e Republicanos – a reeleição de Obama parece estar em risco devido ao fraco crescimento económico que se verificou durante o seu mandato e, em particular, à persistência de elevadas taxas de desemprego, enquanto a aposta em Romney deriva da convicção geral que tem novas soluções para o crescimento e para o emprego. No entanto, há muitos outros temas que separam os candidatos, nomeadamente a política externa, onde se incluem a guerra do Afeganistão, o apoio ao Iraque, a aliança com Israel ou a relação com a China, que no futuro poderá ser um parceiro, um rival ou um inimigo.
Porém, entre as inúmeras sondagens feitas na Europa que dão a conhecer as preferências dos cidadãos pelos candidatos americanos, verifica-se que 75% dos europeus escolheriam Obama e apenas 8% optariam por Romney, enquanto em Portugal seriam 85% dos portugueses a escolher Obama. Como se interroga The Economist amanhã se verá: which one?
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