Devagar,
devagarinho, o Festival ao Largo vai-se impondo no panorama cultural da cidade
de Lisboa, com uma programação que inclui música coral e sinfónica, ópera e.
dança, que são apresentados no largo fronteiro ao Teatro Nacional de São
Carlos. Este ano o festival cumpre a sua 7ª edição e iniciou-se ontem com um
repertório muito atractivo, em que actuaram a Orquestra Sinfónica Portuguesa, o
Coro do Teatro Nacional de São Carlos e a solista Sofia Escobar, sob a direcção
da maestrina Joana Carneiro, tendo interpretado um programa intitulado
“Broadway e Novo Mundo”. Com espectáculos a apresentar quase todos os dias, o
festival decorre até ao dia 25 de Julho. Espera-se que, tal como sempre tem
acontecido nos anos anteriores, que o festival atraia muito público àvido de
espectáculos de boa qualidade, em cenários de grande apelo estético e, além
disso, gratuitos. As noites quentes de Julho ajudam a completar o agradável
ambiente, embora a escassez do espaço do Largo de São Carlos e as dificuldades
de acesso ao local em transporte público ou privado, sejam uma contrariedade.
Este ano e pela
primeira vez, o programa do primeiro dia foi transmitido em directo pela RTP2
para o largo Visconde Serra do Pilar, em Santarém, e para a praça do Sertório,
em Évora. Uma ideia que se aplaude. Da mesma forma, merece aplauso o patrocínio do Banco Millenium que percebe que "as artes performativas são um dilema económico" e precisam de patrocinadores, como concluiu o economista William Baumol nos seus apreciados estudos sobre este tema.
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