Não é habitual
que um político português apareça destacado na primeira página de um qualquer
jornal internacional, sobretudo nos grandes jornais de referência como é, por
exemplo, o El País. Porém, a edição de hoje do mais importante jornal de
língua espanhola, trata das eleições legislativas antecipadas que se vão realizar
no próximo dia 28 de Abril, mas também dedica uma fotografia na capa e um texto
ao Presidente da República de Portugal, que trata como o “el arrollador
fenómeno de Rebelo de Sousa”.
O pretexto para
esta notícia foi a apresentação na FLUP de uma tese de doutoramento sobre a
extraordinária popularidade do presidente eleito há três anos com 52% dos
votos, quando gastou apenas 157.000 euros por ter renunciado ao marketing partidário-eleitoral e ter tido
a colaboração de sete pessoas apenas. Depois,
instalou-se em Belém e a sua actividade tem sido frenética. Hoje a sua
popularidade é inequívoca e tem uma imagem positiva para 71% da população,
sendo apenas 7% aqueles que não o vêem com bons olhos. É o maior símbolo de
popularidade em Portugal, abraçando e beijando toda a gente, repartindo-se em
afectos e em milhares das famosas selfies.
Segundo uma
sondagem publicada pelo semanário Expresso,
haverá 52% de portugueses que desejariam fotografar-se com Marcelo Rebelo de
Sousa e 3,3% já tinham tirado uma selfie com
ele, o que se traduz em 330.000 selfies.
O jornal espanhol
refere que uma agência de publicidade abriu a página TeleMarcelo na web, na
qual as pessoas deixavam um número de telefone de um amigo, o qual seria depois
despertado pelo telefone com a voz do Presidente da República: “Aqui Marcelo
Rebelo de Sousa. Interrompi uma reunião. Acabei uma e vou começar outra, mas
queria mandar-te um abraço”. Num só dia foram realizadas 107.000 chamadas.
O Presidente
conquistou o El País, mas com os telefonemas à Cristina, as visitas à
Jamaica e o seu silêncio sobre os enfermeiros, pode começar a inverter os seus
níveis de popularidade.
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