Brigitte Bardot
morreu ontem em Paris com 91 anos de idade e muitas dezenas de títulos da
imprensa francesa e mundial escolheram a sua fotografia e frases de homenagem à
famosa actriz francesa para manchete das suas edições de hoje. O jornal Le
Parisien é apenas um desses jornais e classifica a actriz como a
“éternelle BB”, mas as frases com que é homenageada pelos seus compatriotas são,
por exemplo, “ícone rebelde”, “imortal”, “ícone do cinema”, “um mito para a
eternidade”, “a musa do cinema francês” ou “a exportação mais sedutora da
França”, mostrando o enorme apreço que os franceses tinham pela artista que foi
um sex symbol dos anos 1960 e que
quebrou convenções sociais, mas que também foi uma das marcas da luta pela
emancipação da mulher e que, através do cinema, também muito contribuiu para a
projecção da imagem da França no mundo. A morte de Brigitte Bardot também teve
ampla repercussão na imprensa mundial, porque era um símbolo de uma época e de
um país, tendo o jornal The Washington
Times, que também noticiou a sua morte em primeira página, feito referência
à “French femme fatale” que, como acertadamente salienta, foi um “fenómeno cultural”.
Em Março de 1960
a artista visitou Lisboa e eu recordo como muitas dezenas de alunos do meu
liceu faltaram às aulas e foram ao aeroporto para ver ao vivo esse ícone da
beleza e da juventude. Não se falava noutra coisa e vivia-se uma verdadeira
BB-mania.
O último filme de
Brigitte Bardot foi apresentado em 1973, quando tinha 39 anos de idade, tendo a
partir de então passado a dedicar-se integralmente à defesa dos direitos dos
animais.

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