O Diário de
Notícias revela hoje com grande destaque que, dez dias depois de ter tomado posse, o Secretário de
Estado do Desporto decidiu conceder benefícios fiscais a quem ajudasse o ‘seu’ Vitória
de Guimarães.
A lei estabelece que as associações que tenham como objectivo o
fomento e a prática de actividades desportivas, com excepção das secções
participantes em competições desportivas de natureza profissional, podem
receber os tais benefícios desde que não tenham dívidas fiscais. Porém, é sabido
que há alguma confusão, ou mesmo promiscuidade, entre os clubes desportivos e
as sociedades anónimas desportivas (SAD), sendo que os seus dinheiros se
destinam essencialmente ao pagamento dos jogadores e aos técnicos das equipas
profissionais de futebol e só, marginalmente, ao fomento da actividade desportiva. Todos sabemos que é assim.
Em tempos de "assalto fiscal" aos contribuintes, esta bênção aos doadores é intolerável. É realmente chocante que, directa ou indirectamente, o dinheiro destinado ao futebol profissional tenha isenções fiscais para beneficiar os "benfeitores". Até pode ser uma forma de fuga ao fisco ou uma forma de branqueamento, mas é sempre uma forma de pagar menos impostos. O que eles pagam a menos, pagaremos nós a mais. Há que mudar essa lei porque é injusta. No caso do Vitória de Guimarães, o psicólogo Guerreiro que foi graduado em Secretário de Estado não terá violado a injusta lei, mas actuou sem vergonha nenhuma pois que lhe bastaram apenas dez dias para beneficiar os amigos e “ficar bem visto lá na terra”. Até parece um nepotismo fiscal ou uma forma encapotada de caciquismo.
Em tempos de "assalto fiscal" aos contribuintes, esta bênção aos doadores é intolerável. É realmente chocante que, directa ou indirectamente, o dinheiro destinado ao futebol profissional tenha isenções fiscais para beneficiar os "benfeitores". Até pode ser uma forma de fuga ao fisco ou uma forma de branqueamento, mas é sempre uma forma de pagar menos impostos. O que eles pagam a menos, pagaremos nós a mais. Há que mudar essa lei porque é injusta. No caso do Vitória de Guimarães, o psicólogo Guerreiro que foi graduado em Secretário de Estado não terá violado a injusta lei, mas actuou sem vergonha nenhuma pois que lhe bastaram apenas dez dias para beneficiar os amigos e “ficar bem visto lá na terra”. Até parece um nepotismo fiscal ou uma forma encapotada de caciquismo.
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