“A Adoração dos Magos” (Domingos Sequeira, 1828) |
Nos tempos
modernos, em que a satisfação das necessidades públicas e as funções sociais
exigem um enorme esforço dos contribuintes, torna-se mais evidente e mais
compreensível a frase “os recursos são escassos e as necessidades
ilimitadas”.
Nesse contexto, em que os poderes públicos não podem satisfazer todas as necessidades, a cultura é muitas vezes colocada em plano secundário, sendo preterida em relação às funções saúde, educação, segurança e outras. Torna-se imperativo, por isso, recorrer à imaginação para mobilizar os recursos privados necessários para o investimento cultural, designadamente através do financiamento de acções de preservação e restauro do património, enquadráveis na lei do mecenato cultural. Assim se têm recuperado ruinas históricas, monumentos, equipamentos culturais e acervos museológicos, um pouco por todo o mundo.
Nesse contexto, em que os poderes públicos não podem satisfazer todas as necessidades, a cultura é muitas vezes colocada em plano secundário, sendo preterida em relação às funções saúde, educação, segurança e outras. Torna-se imperativo, por isso, recorrer à imaginação para mobilizar os recursos privados necessários para o investimento cultural, designadamente através do financiamento de acções de preservação e restauro do património, enquadráveis na lei do mecenato cultural. Assim se têm recuperado ruinas históricas, monumentos, equipamentos culturais e acervos museológicos, um pouco por todo o mundo.
Esta situação
também se verifica em Portugal onde as acções de mecenato têm financiado
inúmeras acções de salvaguarda do património cultural, imóvel e móvel. Porém, há
uma iniciativa que é inovadora em Portugal e que está em curso pela primeira vez. Trata-se de uma campanha nacional de angariação de fundos que foi designada com o título “Vamos
pôr o Sequeira no Lugar Certo”. Esta campanha visa angariar os 600 mil euros
necessários para adquirir “A Adoração dos Magos”, uma pintura fundamental de
Domingos Sequeira, datada de 1828, que desejavelmente deverá integrar o acervo
do Museu Nacional de Arte Antiga. É uma oportunidade para, na medida das posses
de cada um, se poder participar numa tão louvável iniciativa cultural, até porque pode abrir precedentes a iniciativas semelhantes e, dessa forma, evitar a saída para o estrangeiro de obras de referência do nosso património. Já basta a venda a pataco das nossas empresas que a agência P & P fizeram!
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