A Coreia do Norte
anunciou que tinha detonado a sua primeira bomba de hidrogénio (bomba H) e que
esse teste tinha sido um sucesso completo. O mundo reagiu para condenar esta
iniciativa coreana, mas mostrou muita surpresa porque a bomba H ou bomba termonuclear se
fundamenta num processo de reacção química muito avançado de que resulta uma versão bem mais poderosa da bomba nuclear.
Pensava-se que o
regime norte-coreano estava ainda muito longe de possuir a tecnologia necessária
para produzir aquela bomba, que também é mais sofisticada do que a bomba
nuclear, mas este anúncio veio revelar que a estratégia nuclear adoptada por
Kim Jong-un é mais agressiva do que a de seu pai
que, nos seus últimos anos de governo, aceitou restrições internacionais aos
programas nuclear e de balística a troco de ajudas externas.
Os Estados
Unidos, a China, o Japão e a Coreia do Sul reagiram de imediato perante esta
ameaça que consideraram “uma provocação inaceitável” e pretendem “uma resposta
global firme”, embora ainda subsistam dúvidas quanto ao que realmente se passou
e sobre a origem de um sismo artificial de 5,1 pontos na escala de Richter,
ocorrido perto de uma conhecida zona de testes nucleares norte-coreanos. A
imprensa mundial deu largo destaque a esta notícia. O Correio Brazilense optou
por ilustrar a primeira página da sua edição de hoje com uma sugestiva
ilustração, apresentando a figura de Kim Jong-un em cuja cabeça rebentou uma bomba H que exibe um enorme cogumelo, mas o jornal pergunta se é verdade ou se é apenas o blefe de um ditador. Porém, a pergunta terá que ser outra: porque se arma o ditador e porque desafia o mundo?
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