segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Lisboa recebe a ‘Web summit 2016’

Arranca hoje em Lisboa e decorrerá até ao dia 10 de Novembro a Web summit 2016, que é o maior evento de tecnologia e  inovação que se realiza na Europa, na qual são esperados mais de 50 mil participantes de 166 nacionalidades.
O interesse por este evento é enorme e global e, por isso, nele confluem empreendedores, investidores, programadores, políticos, empresários, atletas e celebridades de diferentes áreas. De acordo com a organização estarão no Parque das Nações (FIL e MEO Arena), mais de 7 mil líderes de empresas, 2 mil jornalistas internacionais e cerca de 15 mil empresas representadas. É, portanto, um acontecimento de grande importância para Portugal, havendo quem lhe atribua maior impacto económico do que os emblemáticos eventos que foram a Expo 1998 e o Euro 2004 que abriram um pouco as portas da modernidade ao nosso país e, dizem, também deram um grande contributo para o início do processo de acumulação da nossa enorme dívida externa.
A Web summit nasceu em 2010 em Dublin, mas a sua dimensão parece ter ultrapassado as capacidades organizativas e logísticas da Irlanda, pelo que este ano se deslocou pela primeira vez para o estrangeiro. Depois de uma luta com Paris e, sobretudo com Amsterdão, o anúncio da escolha de Lisboa para acolher a Web summit em 2016, 2017 e 2018, aconteceu no dia 23 de Setembro de 2015 e foi feito por Paddy Cosgrave, o fundador da Web summit, juntamente com Paulo Portas que, afinal, não fez só propaganda e demagogia enquanto foi governante, embora o mérito desta decisão deva ser repartido com mais algumas pessoas, nomeadamente com Fernando Medina, o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
Embora o verdadeiro retorno da Web summit só venha a ser sentido daqui a cinco ou dez anos, o simples facto de estar em Lisboa é um sinal de modernidade para o mundo e mostra que para além do interesse turístico, existem outras potencialidades neste jardim à beira-mar plantado. Durante três dias, apesar das eleições americanas e das batalhas por Mossul e Raqqa, o mundo também vai ouvir falar de Portugal.

1 comentário:

  1. Só lamento que à pala desta e de outras realizações (muitas vezes mesmo sem elas), os anglicismos que permitimos invadirem (melhor, substituírem) a nossa língua, uma das mais falados no Mundo.

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