A
rápida viagem que o Papa Francisco fez a Portugal para visitar Fátima na
condição de peregrino correu sem quaisquer problemas e, para os católicos, foi
um acontecimento inesquecível.
As televisões acompanharam todos os passos do chefe supremo da Igreja Católica e todos os portugueses tiveram a oportunidade ver o entusiasmo com que o povo o acolheu e o saudou. A imprensa de vários países, sobretudo do sul da Europa e da América Latina, destacou esta peregrinação e nas suas edições publicou com grande destaque as imagens do Papa Francisco em oração no santuário de Fátima.
As televisões acompanharam todos os passos do chefe supremo da Igreja Católica e todos os portugueses tiveram a oportunidade ver o entusiasmo com que o povo o acolheu e o saudou. A imprensa de vários países, sobretudo do sul da Europa e da América Latina, destacou esta peregrinação e nas suas edições publicou com grande destaque as imagens do Papa Francisco em oração no santuário de Fátima.
Porém,
num caso ou noutro, como sucedeu com o diário galego El Progreso, que se
publica em Lugo, a notícia foi ilustrada com uma fotografia que não é de cariz
religioso, na qual o Papa Francisco e o Presidente da República Portuguesa
conversam muito sorridentes. Esta fotografia demonstra que, para além dos seus
aspectos religiosos, a visita do Papa Francisco também teve aspectos políticos.
No
caso de Marcelo Rebelo de Sousa a aproximação faz todo o sentido porque ele é um católico
praticante e porque, após a sua tomada de posse como Presidente da República em
Março de 2016, realizara a sua primeira viagem oficial exactamente ao Vaticano,
para além de repetidamente ter elogiado a figura excepcional do Papa Francisco. Portanto, muito bem.
No entanto,
as televisões também mostraram algumas figuras políticas alinhadas na primeira fila das homenagens ao Papa e nem todas por dever
protocolar. Algumas dessas figuras, independentemente de serem ou não católicas,
poderiam ter estado no meio do povo, mas quiseram ser vistas na referida primeira fila apenas por interesse
eleitoral, porque entenderam que aparecer
ao lado do Papa deve dar votos. no futuro. Chama-se a isto demagogia sem escrúpulos.
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