O Principado de
Andorra é um microestado soberano que fica situado nos Pirinéus, encravado
entre a região francesa do Midi-Pyrenées e a província de Lleida da região
autónoma da Catalunha. Tem uma área de 468 km2 e cerca de 80 mil
habitantes, sendo o 16º menor país do mundo em superfície e também o 11º país menos
populoso do mundo. Por razões diversas, cerca de um quinto da população do
principado é portuguesa e trabalha na hotelaria, no comércio, na construção e
até na administração pública.
Diz-se por lá que, se os portugueses deixassem Andorra, de repente e ao mesmo tempo, o país fechava.
Diz-se por lá que, se os portugueses deixassem Andorra, de repente e ao mesmo tempo, o país fechava.
O principado é
independente desde 1278 e, desde 1993, é uma democracia parlamentar, em que o poder
legislativo é exercido por 28 deputados que integram o Conselho Geral dos
Vales, a quem também compete escolher o chefe do governo. Por razões
históricas, a chefia do Estado é exercida em diarquia, isto é, por duas
personalidades ditas co-príncipes, que são o Presidente da República Francesa e
o Bispo de La Seu d’Urgell na Catalunha. É um caso que parece não ter paralelo no mundo.
Tanto quanto se
sabe, o Bispo de La Seu d'Urgell e o Presidente da França não costumam reunir-se para tratar dos
assuntos de Andorra e, aparentemente, não visitam o território que tutelam, como consequência de uma tradição medieval que resistiu ao tempo. Porém, recentemente Emmanuel Macron decidiu visitar Andorra e,
à simpatia com que foi recebido e rodeado pela população, correspondeu de igual modo nas ruas da sua capital Andorra la Vella. O Diari
d’Andorra, que é o jornal do principado e que se publica em catalão,
deu notícia da visita de Macron, mais como turista do que como Chefe do Estado,
dizendo que seduziu a população, onde não encontrou os coletes amarelos
franceses que tanto o têm contestado.
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