O Papa Francisco
está em Moçambique e esta visita papal, que acontece pouco tempo depois da
assinatura do acordo de paz e reconciliação entre a Frelimo e a Renamo, coloca
o país na primeira página da imprensa mundial. Muita gente vê nesta visita o
apoio do Papa a uma paz estável e duradoura, que permita o progresso económico
e social dos moçambicanos.
Moçambique é um
grande país da costa oriental africana e recebeu o Papa Francisco em festa,
tendo exibido a sua diversidade religiosa nas cerimónias de recepção no
aeroporto, o que mostra o carácter pacificador desta visita. Acontece que o
país já está em campanha eleitoral para as eleições de 15 de Outubro e muitos
temem que o partido do governo aproveite esta visita para se promover, mas
muitos outros acreditam que a mensagem de reconciliação papal supera tudo o
resto. Outros, também lamentam que a visita papal tenha sido limitada à cidade
de Maputo e deixasse de lado as províncias de Sofala e da Zambézia que recentemente
foram devastadas por ciclones, bem como a província de Cabo Delgado onde se tem
verificado uma onda de violência fundamentalista islâmica. Mas, evidentemente,
o Papa não pode ir a todo o lado e terá que ser a comunicação social a dar notícia desta visita e da sua importância para a paz, como bem tem feito o diário O País, que se publica em Maputo.
Amanhã, antes de partir para Madagáscar e
para a Maurícia, o Papa Francisco celebrará missa no Estádio Nacional do
Zimpeto, sendo esse o momento mais grandioso desta sua visita que enche de
orgulho os moçambicanos e reforça a ideia de paz e de reconciliação nacional.
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