Foi no dia 11 de
Dezembro de 1975 que Angola se tornou independente, quando a bandeira
portuguesa foi arriada no Palácio do Governo em Luanda e foi hasteada a
bandeira angolana. Nesse dia, o presidente Agostinho Neto proferiu um discurso
em que declarou que “em nome do Povo angolano, o
Comité Central do Movimento Popular de Libertação de Angola, proclama
solenemente perante a África e o Mundo a Independência de Angola” e, também,
que “a República Popular de Angola tratará com especial atenção as relações com
Portugal e, porque deseja que elas sejam duradoiras, estabelecê-Ias-á numa base
nova despida de qualquer vestígio colonial”.
Era então um
tempo complexo e difícil, porque o território nacional estava ocupado por
forças militares dos três movimentos nacionalistas (MPLA, FNLA e UNITA) e por
forças estrangeiras (Cula, África do Sul e outras), pelo que além da
proclamação da independência nacional feita em Luanda por Agostinho Neto, também
Holden Roberto no Ambriz e Jonas Savimbi no Huambo, fizeram proclamações da
independência.
A guerra de
libertação nacional tinha durado de 1961 a 1974, mas seguiu-se uma dolorosa e longa guerra
civil angolana com larga participação de forças estrangeiras, que se estendeu de 1975 a
2002.
A República Popular
de Angola vive em paz há 17 anos e a sua caminhada para o progresso, depois de
cerca de 40 anos consecutivos de guerra, continua a ser feita de forma gradual, mas
democrática e sustentada. Hoje os angolanos podem festejar os 44 anos
da sua independência em paz, em harmonia e em unidade nacional, superando todos
os traumas do passado e as naturais diversidades das suas regiões e dos seus
povos. Ninguém tem dúvidas que Angola é um país de futuro e de esperança para os quase 30 milhões de angolanos.
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