segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Angola festeja 44 anos de independência

Foi no dia 11 de Dezembro de 1975 que Angola se tornou independente, quando a bandeira portuguesa foi arriada no Palácio do Governo em Luanda e foi hasteada a bandeira angolana. Nesse dia, o presidente Agostinho Neto proferiu um discurso em que declarou que “em nome do Povo angolano, o Comité Central do Movimento Popular de Libertação de Angola, proclama solenemente perante a África e o Mundo a Independência de Angola” e, também, que “a República Popular de Angola tratará com especial atenção as relações com Portugal e, porque deseja que elas sejam duradoiras, estabelecê-Ias-á numa base nova despida de qualquer vestígio colonial”.
Era então um tempo complexo e difícil, porque o território nacional estava ocupado por forças militares dos três movimentos nacionalistas (MPLA, FNLA e UNITA) e por forças estrangeiras (Cula, África do Sul e outras), pelo que além da proclamação da independência nacional feita em Luanda por Agostinho Neto, também Holden Roberto no Ambriz e Jonas Savimbi no Huambo, fizeram proclamações da independência.
A guerra de libertação nacional tinha durado de 1961 a 1974, mas seguiu-se uma dolorosa e longa guerra civil angolana com larga participação de forças estrangeiras, que se estendeu de 1975 a 2002.
A República Popular de Angola vive em paz há 17 anos e a sua caminhada para o progresso, depois de cerca de 40 anos consecutivos de guerra, continua a ser feita de forma gradual, mas democrática e sustentada. Hoje os angolanos podem festejar os 44 anos da sua independência em paz, em harmonia e em unidade nacional, superando todos os traumas do passado e as naturais diversidades das suas regiões e dos seus povos. Ninguém tem dúvidas que Angola é um país de futuro e de esperança para os quase 30 milhões de angolanos.

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