Nos últimos dias
surgiram notícias do aparecimento do covid-19
em dois grandes porta-aviões, primeiro no USS Theodore Roosevelt e, agora, no porta-aviões nuclear francês Charles De Gaulle.
O Charles De Gaulle andava envolvido desde
21 de Janeiro em exercícios NATO no Atlântico Norte que, segundo informações
divulgadas pela imprensa, visavam “a protecção dos estados bálticos”. Porém,
nas últimas 48 horas, quando o navio se encontrava ao largo da costa portuguesa
e segundo revelou o jornal Le Télégramme, verificou-se que
quatro dezenas de tripulantes manifestaram sinais gripais que, de imediato,
foram associados à pandemia de covid-19. O Ministério da
Defesa anunciou o regresso do porta-aviões à sua base de Toulon como medida de
precaução para os cerca de dois mil tripulantes e pilotos embarcados, enquanto
a bordo foram adoptadas medidas de protecção semelhantes às que têm sido
tomadas em terra. Entretanto, há um grande enigma nesta situação porque o navio
escalou Brest entre os dias 13 e 15 de Março e, desde então, ninguém esteve em
terra. Assim, no caso de serem positivos alguns dos quarenta casos considerados
suspeitos, significa que o tempo de incubação do vírus covid-19 passa largamente os catorze dias que geralmente se pensava
ser o seu limite máximo. On vera, dirão os franceses!
A notícia refere
que o regresso do Charles De Gaulle à
sua base de Toulon será mais sereno do que o regresso do porta-aviões americano
USS Theodore Roosevelt à ilha de
Guam, onde o seu comandante foi exonerado por ter divulgado publicamente que o covid-19 tinha infectado alguns dos seus
homens, isto é, perante um problema semelhante, os franceses de Macron demarcam-se claramente dos americanos de Trump.
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