Os presidentes
Vladimir Putin e Narendra Modi, encontraram-se durante dois dias em Nova Delhi e
de acordo com o título da edição de hoje do jornal The New Indian Express, a
Índia e a Rússia “avançam rapidamente”, tendo concordado em expandir
e ampliar o comércio e fortalecer a amizade entre os dois países.
O líder russo
teve um primeiro momento de glória com a recepção que teve à chegada à capital
indiana, com “uma cavalgada, salvas de canhões e uma sala do trono de mármore”,
o que mostrou que não têm resultado os esforços europeus para transformar Putin
num perigoso pária por ter invadido a Ucrânia, tal como não tinham resultado
nas visitas que fez a Pequim e a Anchorage.
Foi a primeira
visita de Putin à Índia desde a invasão da Ucrânia em Fevereiro de 2022, com o
fim de reforçar a sua aliança comercial e de defesa com a Índia e, segundo
relatou a imprensa, foram assinados múltiplos acordos, de que resultarão o
fornecimento ininterrupto de combustível, a cooperação nuclear e um ambicioso
plano de cooperação económica e de trocas comerciais.
A Índia é a maior
compradora de armamento russo, mas nada foi dito sobre os aviões furtivos Su-57,
nem sobre o sistema de defesa antiaéreo russo de longo alcance S-400, o que não
quer dizer que não tenha havido acordos.
Vladimir Putin sentiu-se
entre amigos e tratou de afirmar que irá anexar todo o Donbass “pela força das armas”
ou pelo abandono das tropas ucranianas. Quando souberam destas declarações, os amigos
europeus de Zelensky devem ter ficado petrificados, enquanto os esforços de Donald
Trump para encontrar uma solução para o conflito terão ficado perturbados por este
desafio de Putin. O facto é que, como
aqui se tem dito, os povos asiáticos estão a emergir em todos os domínios na comunidade
das nações.

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