Desde o fim da 2ª
Guerra Mundial que os Estados Unidos são a maior potência mundial, um estatuto que
resultou da sua participação vitoriosa nesse conflito, em que morreram cerca de
405 mil militares americanos.
Para os Estados
Unidos a guerra começou às primeiras horas da manhã do dia 7 de dezembro de
1941, quando a aviação da Marinha Imperial japonesa atacou de surpresa a Base
Naval de Pearl Harbor, nas ilhas Hawai, onde se encontravam cerca de 87 mil
militares, dos quais morreram 2.400.
Foi há 84 anos e ontem, em Honolulu,
durante o 84th Pearl Harbor Remembrance
Day Ceremony, esse dia foi evocado com solenidade e nessa evocação estiveram presentes três veteranos de guerra centenários,
cuja fotografia foi hoje publicada na primeira página do jornal The
Wall Street Journal.
Porém, nenhum
dos doze sobreviventes do ataque de 1941 compareceu à cerimónia, pois
nenhum deles conseguiu deslocar-se ao Hawai. Todos os anos, à excepção do ano
de 2020 por causa da covid-19, os
sobreviventes desse dia trágico deslocavam-se a Honolulu para tomar parte nas
cerimónias evocativas, inclusive no ano passado, em que dois deles ainda
estiveram em Honolulu apesar da sua muito avançada idade.
Este ano
estiveram presentes mais de três mil pessoas nas cerimónias evocativas
realizadas, incluindo familiares de alguns dos militares que morreram nesse
dia, mas também alguns cidadãos japoneses sobreviventes da bomba atómica
lançada sobre Nagasaki, que estavam de visita à ilha de Oahu.
O tempo tem a virtude de apagar muitas feridas, mesmo quando são muito dolorosas. Assim aconteceu com americanos e japoneses, com alemães e franceses e, terá de acontecer com russos e ucranianos.

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