Deixei a atlântica cidade de Lisboa, atravessei a fronteira luso-espanhola e durante três dias deambulei pela Extremadura.
A partir de Cáceres visitei Plasencia, Trujillo e Mérida. São quatro pequenas cidades que têm sabido conservar as suas zonas arqueológicas e históricas, bem como o seu monumental património, testemunhado através de catedrais, igrejas, castelos, palácios, praças, ruas, pontes, aquedutos e muitas memórias.
Em certo sentido, a Extremadura e as suas cidades são um mosaico de monumentos e são um livro cujas páginas evocam o rico passado histórico das províncias de Cáceres e Badajoz.
Mas a riqueza estremenha também deriva do seu património natural, das suas extensas planícies, do curso dos seus rios e respectivos “embalses” e da sua diversificada fauna, em que se destacam as elegantes cegonhas que são um quase ex-libris da região.
Estávamos na Semana Santa e as vistosas procissões estavam anunciadas por toda a parte, embora as televisões e os jornais falassem sobretudo da final da Copa del Rey, entre o Real Madrid e o Barcelona, destacando especialmente as figuras de Mourinho e de Ronaldo.
Naturalmente, ficaram muitas coisas por visitar como Guadalupe e Yuste, mas outras oportunidades haverão de surgir.
Evidentemente que, à saída de Portugal não esqueci Castelo de Vide nem Marvão e, no regresso, revisitei Elvas e Estremoz, porque são os contrastes existentes que nos lembram que “o que é nacional é bom”.
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