Desde o ano de 2004 que Miguel Cadilhe tem, insistentemente, levantado a sua voz contra a compra de dois submarinos pelo Estado Português, tendo afirmado ser "irracional" e "chocante" que um país com necessidades de investimento, gastasse "larguíssimos milhões" na compra de submarinos. Desde então não se calou e, agora, veio defender que os submarinos que custaram um “balúrdio”, sejam devolvidos à Alemanha. Cadilhe está no seu direito de não gostar de submarinos nem saber para o que servem, mas não sabe o que é a dignidade nacional e é um ignorante naquilo que não sejam contabilidades e habilidades com IVA.
Cadilhe é um homem indiferente ao nosso secular passado histórico, ignorante da nossa identidade cultural e das dimensões da nossa soberania. Ele não sabe que somos um povo independente há muitos séculos, uma nação que foi pioneira no encontro universal de culturas e que navegou “por mares nunca dantes navegados”. Ele ignora que somos heróis do mar, um nobre povo, uma nação valente e imortal.
Cadilhe parece ter sido um bom estudante, mas há milhares deles em Portugal. Porém, poucos tiveram a vidinha que Cadilhe tem tido e ele lá saberá porque andou sempre pelas administrações dos bancos. Sempre a somar.
Quando em 2002 deixou o BCP foi-lhe atribuída uma pensão vitalícia de 10 mil euros! Depois, em tempo de vacas gordas, foi para o BPN onde à entrada exigiu e conseguiu receber um PPR de 10 milhões de euros, depositados na seguradora Zurich, isto é, fora do grupo SLN (DN, 5-11-2008). Além disso, Cadilhe ganhava um salário de 700 mil euros brutos por ano no BPN (CM, 5-11-2008). Mais tarde, o seu patrão Oliveira e Costa veio afirmar que Cadilhe custou 2,5 vezes mais do que ele próprio ganhou em dez anos (Visão, 26-5-2009). Em síntese, Cadilhe tem sido um glutão e também tem as mãos muito sujas nesse charco que tem sido o BPN.
Agora Cadilhe sugere que sejam devolvidos os submarinos. Eu sugiro que Cadilhe devolva tudo o que recebeu do BPN que está a ser pago por todos nós e que tenha vergonha.
Excelente artigo! Lembro-me também que há uns anos esse individuo recebia um subsídio de 88 contos só para ter a sua casa em Lisboa.
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