A notícia já
aparecera em alguns meios de comunicação internacionais, caso da CNN,
onde num texto inserto na sua website,
se escreveu:
“A bandeira negra do ISIS está hasteada nos edifícios governamentais. Os carros da polícia já exibem o logotipo do ISIS. O estádio de futebol da cidade está a ser usado para execuções públicas. Uma cidade na Síria ou no Iraque? Não. É uma cidade na costa mediterrânica, na Líbia”.
“A bandeira negra do ISIS está hasteada nos edifícios governamentais. Os carros da polícia já exibem o logotipo do ISIS. O estádio de futebol da cidade está a ser usado para execuções públicas. Uma cidade na Síria ou no Iraque? Não. É uma cidade na costa mediterrânica, na Líbia”.
Cerca de três
anos depois da queda do coronel Muammar Kadaffi, a Líbia vive num caos político
e parece estar cada vez mais ingovernável, com diversas forças militarizadas a
actuar no terreno, entre as quais as forças jihadistas
inspiradas no ISIS. Essas forças receberam o reforço de centenas de jihadistas líbios que combatiam na Síria
e no Iraque, tendo ocupado Derna, uma cidade com cem mil habitantes, situada na
costa do Mediterrâneo, próximo da fronteira com o Egipto.
Hoje a cidade de
Derna assemelha-se a Raqqa, a cidade síria onde o ISIS tem o seu
quartel-general, constituindo já a sua testa-de-ponte para estender o seu
califado até ao Egipto e à Líbia. O ISIS é uma séria ameaça para a Líbia e já
estão referenciados núcleos jihadistas
líbios nas cidades costeiras de Tobruk, Benghazi, Misrata e Tripoli.
Tudo isto se
passa bem próximo das costas europeias da Grécia e da Itália. Hoje, o Corriere
Della Sera destaca em primeira página a situação líbia com uma
fotografia das forças da jihad líbia
e uma esclarecedora legenda: “nel califato libico davanti a noi”. Não é
necessário saber italiano para traduzir aquela frase a avisar que há um
califado líbio às portas da Itália.
A respeito do que se passa na Síria e agora na Líbia, o
senador americano Rand Paul chamou à guerra da Líbia a “Hillary’s war”, considerando
que foi a destabilização provocada pelo envolvimento americano nas guerras
contra Bashar al-Assad e Muammar Kadaffi que abriu as portas ao ISIS.
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