domingo, 26 de julho de 2015

Tour de France 2015: espectáculo único

A 102ª edição da Volta à França em bicicleta termina hoje em Paris depois de terem sido percorridos 3.360 quilómetros por estradas holandesas, belgas e francesas. Durante 22 dias, um pelotão de 198 ciclistas repartidos por 22 equipas proporcionou um espectáculo desportivo de alto nível e de grande adesão popular. Através da televisão tivemos a possibilidade de acompanhar a prova com transmissões de alta qualidade técnica devidamente comentadas, que nos permitiram “estar” realmente dentro do pelotão, acompanhando os ciclistas, as suas lutas e as suas fraquezas. Essas reportagens também permitiram acompanhar o inigualável entusiasmo de milhões de franceses pelo Tour de France que, nas bermas das estradas ou no alto das montanhas dos Pirinéus e dos Alpes, aplaudiram os seus ídolos, mas essas imagens também permitiram apreciar as paisagens deslumbrantes e um notável património histórico e cultural disseminado por todo o território francês. Provavelmente, nenhum outro evento desportivo como o Tour de France contribui tanto para a promoção de um país, através da beleza das imagens que transmite para todo o mundo durante muitas dezenas de horas. Esta 102ª edição, que hoje termina, caracterizou-se pelo seu percurso de grande dificuldade, com muitas etapas de alta montanha e muitas quedas. Não foi apenas uma prova desportiva, pois foi um espectáculo único. O ciclista português Rui Costa foi, para nosso desapontamento, uma das vítimas dessas quedas, enquanto os verdadeiros campeões se impuseram na subida das altas montanhas. Para a história vão ficar sobretudo os nomes dos espanhóis Contador e Valverde, do italiano Nibali e do colombiano Quintana mas, principalmente, o inglês Christopher Froome que repetirá hoje em Paris a sua vitória de 2013. E hoje em Paris, haverá três portugueses entre os 160 ciclistas que vão terminar o Tour.

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