O Brasil ou
República Federativa do Brasil é um grande país e, segundo revelam os rankings, é o 5º maior país do mundo e,
com mais de 200 milhões de habitantes, é o 6º país mais populoso do planeta. É,
provavelmente, o mais multicultural e multiétnico país do mundo, devido à
imigração que recebeu de todas as partes do mundo.
As suas
potencialidades económicas são enormes, bem como o dinamismo da sua população,
mas esses factos não excluem o país das crises cíclicas que, um pouco por todo
o mundo, afectam o progresso das populações e geram demasiada instabilidade
social. Há razões exógenas e endógenas para o aparecimento dessas crises e
dessa instabilidade, que têm contornos muito diversos, em que se cruzam a
ineficácia dos poderes públicos, o desemprego, a pobreza e de uma forma geral
uma cultura de violência.
A edição de hoje
da Folha
de S. Paulo salienta que, com base nos números ontem divulgados pelo
Fórum Brasileiro de Segurança Pública relativos ao ano de 2016, o número de
mortes violentas intencionais registadas no Brasil atingiu 61.619 pessoas, o
que representa um acréscimo de 4,7% em relação ao ano anterior e se traduz num
impressionante indicador: uma média de sete mortes violentas por hora. Esse
indicador revela níveis de insegurança e de violência extremas, com uma taxa
média nacional de mortes violentas de 29,9 assassinatos por 100 mil habitantes,
com maior incidência nos Estados nordestinos de Sergipe, Rio Grande do Norte e
Alagoas.
Outras
informações divulgadas pelo mesmo jornal mostram que em 2016 foram mortos 437
polícias brasileiros em acções violentas e que se verificaram 557 mil roubos de
veículos, o que representa o furto de um veículo por minuto.
Hoje a violência
e a insegurança estão espalhadas por todo o país e já não são exclusivas dos
grandes Estados. É um problema nacional que amedronta a população brasileira.
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