A propósito do
60º Salão de Férias de Bruxelas que abriu as suas portas ao público, o jornal La
Libre Belgique destacou ontem na sua primeira página que os destinos-tendência
para 2018 são o Chile, a Coreia do Sul e Portugal. Portanto, temos o nosso país
eleito pelos belgas como um grande, se não o maior, destino turístico europeu.
Nestas feiras, que
no princípio do ano são organizadas em todos os países, as agências de viagens
apresentam ao público as suas melhores sugestões de férias, procurando
convencê-los a comprar os seus pacotes. Foi assim que, sob a pressão da
indústria do turismo e das suas agências de viagens, nasceram alguns destinos
turísticos como Torremolinos, Canárias, Acapulco ou Cancun, mas também a moda
dos cruzeiros mediterrânicos ou nórdicos, a somar aos tradicionais circuitos
pelas grandes cidades europeias.
Por razões de
ordem diversa, Portugal afirmou-se nos últimos anos como um destino turístico de
primeira ordem, pelo que os agentes económicos têm procurado adaptar-se a essa
oportunidade que se deseja não seja apenas conjuntural e que é bem visível no
renascimento ou readaptação da parte antiga da cidade de Lisboa, cada vez mais
vocacionada para o turismo. Desse facto muito tem beneficiado a economia
portuguesa mas também a auto-estima dos portugueses que se mostram mais abertos
e mais receptivos do que nunca aos estrangeiros, o que também tem servido para
melhorar a imagem internacional do nosso país.
A constatação
verificada pelo jornal belga de que Portugal é um dos mais procurados destinos
turísticos é encorajadora para o sector e, naturalmente, para a economia
portuguesa. Os lisboetas e os portugueses em geral que se preparem, porque este
ano irão chegar ainda mais turistas para ver os nossos monumentos e as nossas praias
ou encher os nossos restaurantes e os nossos museus. Como vai longe o tempo do isolamento internacional...
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