A selecção francesa venceu ontem a selecção da Croácia na final do Mundial
de 2018 e tornou-se campeã do mundo de futebol. Muitos milhões de espectadores
devem ter visto aquele jogo, em que os vencedores tiveram que jogar bem e beneficiar
de muita sorte, pois partiram de uma vantagem resultante de um auto-golo croata
e arracaram depois para a vitória com um penalti a seu favor que souberam aproveitar.
A França e os franceses lembravam-se do balde de água fria que foi a
derrota frente a Portugal na final do Europeu de 2016 e, agora, estavam muito
receosos da equipa da Croácia. Porém, a vitória que conseguiram foi justa, pois
a equipa foi muito eficiente e foi feliz, porque nestas coisas do futebol
também é preciso ter sorte. O Presidente Emmanuel Macron, que assistiu ao jogo, foi
exuberante a festejar os golos franceses e a vitória, a revelar a importancia política que o futebol tem hoje no mundo. O triunfo encheu de
orgulho os franceses que muito festejaram este éxito e todos os jornais nacionais e regionais noticiaram a
vitória com grandes destaques fotográficos e com palavras de muita gratidão.
A França precisava desta vitória e deste título, pois ele vai contribuir
para a unidade e para a auto-estima nacionais, mas também para a afirmação da França como uma potência mundial.
E será que Portugal podia ter sido campeão do mundo? Obviamente que sim,
embora fossem tantas as equipas candidatas ao título que muitas teriam que cair
pelo caminho. Foi o que aconteceu com Portugal. Assim só há que aceitar a
vitória da equipa mais feliz neste Mundial e essa equipa foi a França.
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