A visita de dois
dias que António Costa efectuou a Luanda foi um marco importante no futuro das
relações entre Portugal e Angola e fica-se com a convicção de que a partir de
agora nada será como dantes.
Escreveu-se que
houve um "divórcio temporário" que começou a ser superado em Maio quando se soube
que Manuel Vicente ia ser julgado em Angola e não
em Portugal. Foi então que começou um novo ciclo das relações entre os dois
países e, certamente, os quatro encontros que António Costa manteve com o
novo Presidente de Angola no último ano, serviram para solidificar a confiança
pessoal e política entre ambos. A viragem diplomática aconteceu e, com ela,
renasceu uma cooperação desejada.
O Jornal
de Angola deu um relevo excepcional à visita de António Costa e
escreveu que “isto é bom para Angola, tanto quanto
para Portugal, sendo igualmente importante reter o facto de a gestão do que as
autoridades lusas consideravam como ‘irritante’ ter sido feita sem o
agravamento das relações bilaterais”. Se a presidência de João Lourenço era um
sinal de mudança para Angola, este reencontro com Portugal e a assinatura de
onze acordos de cooperação vieram reforçar o seu poder e abrir as portas a um
novo ciclo de que, tanto Angola como Portugal, podem tirar grandes proveitos
para as suas economias.
António
Costa também deu um passo relevante ao desbloquear em tão pouco tempo uma
situação indesejada, porque Angola e Portugal têm demasiadas afinidades e, por
isso, a confiança entre ambos é essencial para milhões de angolanos e
portugueses. As fotografias dos dois dirigentes que a imprensa divulgou, falam
por si.
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