quarta-feira, 19 de setembro de 2018

A nova Angola e a cooperação fortalecida

A visita de dois dias que António Costa efectuou a Luanda foi um marco importante no futuro das relações entre Portugal e Angola e fica-se com a convicção de que a partir de agora nada será como dantes.
Escreveu-se que houve um "divórcio temporário" que começou a ser superado em Maio quando se soube que Manuel Vicente ia ser julgado em Angola e não em Portugal. Foi então que começou um novo ciclo das relações entre os dois países e, certamente, os quatro encontros que António Costa manteve com o novo Presidente de Angola no último ano, serviram para solidificar a confiança pessoal e política entre ambos. A viragem diplomática aconteceu e, com ela, renasceu uma cooperação desejada. 
O Jornal de Angola deu um relevo excepcional à visita de António Costa e escreveu que “isto é bom para Angola, tanto quanto para Portugal, sendo igualmente importante reter o facto de a gestão do que as autoridades lusas consideravam como ‘irritante’ ter sido feita sem o agravamento das relações bilaterais”. Se a presidência de João Lourenço era um sinal de mudança para Angola, este reencontro com Portugal e a assinatura de onze acordos de cooperação vieram reforçar o seu poder e abrir as portas a um novo ciclo de que, tanto Angola como Portugal, podem tirar grandes proveitos para as suas economias.
António Costa também deu um passo relevante ao desbloquear em tão pouco tempo uma situação indesejada, porque Angola e Portugal têm demasiadas afinidades e, por isso, a confiança entre ambos é essencial para milhões de angolanos e portugueses. As fotografias dos dois dirigentes que a imprensa divulgou, falam por si.

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