Hoje, aqui temos de novo a Venezuela.
Nicolás Maduro Moros
tomou posse como presidente da República Bolivariana de Venezuela e apenas três
países estiveram representados pelos seus presidentes nessa cerimónia realizada
em Caracas, para lhe mostrar solidariedade e lhe dar apoio simbólico - Cuba,
Bolívia e El Salvador. Estes presidentes fizeram-se fotografar conjuntamente como
“os bons amigos do maduro do Nicolás” e o jornal espanhol ABC publicou essa
fotografia, que é a imagem do absoluto isolamento internacional do regime
venezuelano.
Esse isolamento
de um país de 30 milhões de habitantes, que tem as maiores reservas de petróleo
e gás natural do mundo e que é um dos dez maiores produtores mundiais de
petróleo, é deveras preocupante para o mundo e, em especial, para a América
Latina. A crise económica e social tem-se agravado e a pobreza alastrou a todo
o território venezuelano, havendo milhares de pessoas que abandonam o país em
direcção ao Brasil e à Colômbia. No numeroso grupo de gente que tem abandonado
o país, encontram-se muitos membros da vasta comunidade portuguesa e
luso-descendente que têm regressado a Portugal por falta de condições de
segurança no país que tinham escolhido para viver.
Porém, a
Venezuela não está apenas isolada, mas está também cercada económica e
diplomaticamente, não faltando quem tenha o desejo de libertar os venezuelanos
do jugo desse maduro do Nicolás. No entanto, também há mais gente atenta a
este complexo conflito e o jornal venezuelano Ultimas Noticias publicava ontem, com destaque de primeira página, a
notícia que “Rusia advierte a EEUU no tocar a Venezuela ni alentar invasiones”.
Portanto, há que
olhar para o imbróglio venezuelano com muita prudência.
Sem comentários:
Enviar um comentário