O Grande Prémio
de Estíria em motociclismo, realizou-se ontem em Spielberg, na Áustria e teve
um vencedor inesperado chamado Miguel Oliveira.
Foi a primeira
vitória deste piloto português que até agora apenas tinha conseguido um 6º
lugar em Brno, na República Checa, como o seu melhor resultado na MotoGP World Championship, mas também foi
a primeira vitória da Tech 3, a sua equipa que em mais de trinta anos de
corridas nunca tinha ganho uma prova num campeonato dominado pelas Hondas e
Yamahas e por pilotos italianos, ingleses, americanos e espanhóis. Ontem, na última curva
da corrida e quando seguia em terceiro lugar, Miguel Oliveira conseguiu
ultrapassar os concorrentes australiano e espanhol que seguiam na sua frente e
vencer, numa prestação de grande competência, em que foram reconhecidas a perícia
e a inteligência com que conduziu a sua prova.
A euforia de
Miguel Oliveira por esta inédita vitória portuguesa “na Fórmula 1 do
motociclismo” foi natural e a bandeira portuguesa que segurou com emoção foi
vista nos telejornais do mundo inteiro, ao mesmo tempo em que agradecia aos amigos e aos que o apoiaram e afirmava que os portugueses eram os melhores, o que só se aceita numa
situação daquelas.
Embora eu não
seja entendido nos desportos motorizados, associo-me às saudações que estão a
ser dirigidas a Miguel Oliveira que, segundo está a ser anunciado, já entra em
provas de motociclismo desde os nove anos de idade. É mesmo um campeão e até o jornal A Bola se esqueceu das suas manchetes sobre as negociatas das transferências dos jogadores de futebol para homenagear este piloto português.
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