O anúncio feito
pelo Bureau of Economic Analysis dos Estados Unidos de que o Produto Interno
Bruto (PIB) americano diminuiu 32,9% no segundo trimestre de 2020, em relação
ao mesmo período do ano anterior, deixou os americanos estupefactos, pois
tamanha quebra no produto nacional não acontecia desde 1945, quando se
processou a desmobilização militar depois do fim da 2ª Guerra Mundial.
Perante estes
números, o jornal New York Post pergunta aos seus leitores “quando é que chegaremos ao
fundo”, parecendo ter perspectivas pouco animadoras quanto aos próximos meses,
com base nas respostas pouco apropriadas que têm sido dadas pela administração
de Donald Trump. A desejada retoma da economia confronta-se com a hipótese de
uma segunda vaga da pandemia, o que torna a incerteza muito maior numa altura
em que a economia americana entrou oficialmente em recessão.
O desempenho e o
resultado económico dos Estados Unidos resultam da rapidez e da intensidade com
que o surto de covid-19 atingiu o
país, mas também da forma incompetente e arrogante como o presidente encarou a
pandemia, chegando mesmo a desautorizar os seus assessores científicos e os
governadores de vários estados.
Porém, há que
salientar que existem diferentes critérios para medir a evolução do PIB, umas
vezes comparando-o com o período homólogo do ano anterior e nesse caso o
resultado foi de 32,9%, enquanto se a comparação for feita com o trimestre
anterior a queda do produto foi de 9,5%. De qualquer forma, é a maior queda do
produto americano desde que existem os actuais registos e esse facto tem forte repercussão nas outras economias.
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