A plataforma
internacional de arquitectura ArchDaily que foi criada em 2008 em Nova Iorque,
agrega muitos profissionais da arquitectura, do design,
construção e da comunicação especializada de todo o mundo. Todos os
anos, através das votações dos seus membros, a plataforma escolhe os Edifícios
do Ano em quinze categorias, entre as quais a categoria de Arquitectura
Cultural. Este ano, a partir de cerca de 4500 projectos submetidos a concurso,
foram escolhidos os 75 finalistas – cinco em cada categoria.
A votação final
escolheu como vencedor do prémio Edifício do Ano 2021 na categoria de
Arquitectura Cultural o MoAE – Museum of Art and Education de Ningbo, uma
cidade situada a sul de Xangai na costa leste da China. Esse projecto, da
autoria de Álvaro Siza e Carlos Castanheira, foi o mais votado dos cinco
projectos da sua categoria, que incluía obras localizadas na Suíça, China,
Alemanha e França.
O museu fica
situado junto de um lago, tem cerca de seis mil metros quadrados e foi
inaugurado no passado mês de Novembro. O edifício tem 25 metros de altura e em
vez de escadas a ligar os seus cinco andares, faz essa ligação por uma rampa
sem barreiras. A iluminação natural é assegurada por janelas situadas apenas no
rés-do-chão e no topo do edifício. O edifício tem uma forma triangular,
delineado por paredes contínuas com cantos curvos em vez de angulares e é
revestido com chapas de alumínio corrugado, mais escuro do que a paisagem
envolvente e cuja cor muda de preto para prata, consoante a incidência da luz
solar.
Há dois dias o
jornal hoje macau tinha divulgado esta obra dos dois arquitectos
portugueses e parecia antecipar este prémio. O nosso aplauso!
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