sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Álvaro Siza e a inovação na arquitectura

A plataforma internacional de arquitectura ArchDaily que foi criada em 2008 em Nova Iorque, agrega muitos profissionais da arquitectura, do design, construção e da comunicação especializada de todo o mundo. Todos os anos, através das votações dos seus membros, a plataforma escolhe os Edifícios do Ano em quinze categorias, entre as quais a categoria de Arquitectura Cultural. Este ano, a partir de cerca de 4500 projectos submetidos a concurso, foram escolhidos os 75 finalistas – cinco em cada categoria.
A votação final escolheu como vencedor do prémio Edifício do Ano 2021 na categoria de Arquitectura Cultural o MoAE – Museum of Art and Education de Ningbo, uma cidade situada a sul de Xangai na costa leste da China. Esse projecto, da autoria de Álvaro Siza e Carlos Castanheira, foi o mais votado dos cinco projectos da sua categoria, que incluía obras localizadas na Suíça, China, Alemanha e França.
O museu fica situado junto de um lago, tem cerca de seis mil metros quadrados e foi inaugurado no passado mês de Novembro. O edifício tem 25 metros de altura e em vez de escadas a ligar os seus cinco andares, faz essa ligação por uma rampa sem barreiras. A iluminação natural é assegurada por janelas situadas apenas no rés-do-chão e no topo do edifício. O edifício tem uma forma triangular, delineado por paredes contínuas com cantos curvos em vez de angulares e é revestido com chapas de alumínio corrugado, mais escuro do que a paisagem envolvente e cuja cor muda de preto para prata, consoante a incidência da luz solar.
Há dois dias o jornal hoje macau tinha divulgado esta obra dos dois arquitectos portugueses e parecia antecipar este prémio. O nosso aplauso!

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