Uma enorme e inesperada
avaria, possivelmente devida a uma defeituosa configuração que ainda estará por
identificar, tornou ontem inoperativas durante meia dúzia de horas, as
aplicações Facebook, WhatsApp, Instagram e Messenger. A notícia correu
mundo como se fosse um grande cataclismo à escala universal, pois
impossibilitou o acesso àquelas aplicações do grupo Facebook e prejudicou
muitos negócios que dependem cada vez mais destas plataformas digitais. Porém,
o destaque desta notícia não foi a constatação de estarmos perante uma
dependência digital que “liberta” ou que “condena” os seres humanos, as
economias e as relações internacionais, mas o facto da riqueza pessoal de Mark
Zuckerberg, um dos fundadores do grupo Facebook, ter “caído” mais de seis mil
milhões de dólares após este episódio.
As agências
noticiosas insistiram nesse pormenor e toda a imprensa mundial que pudemos
consultar salientou que as acções do Grupo Facebook caíram 4,9%, o que
significa que a fortuna de Mark Zuckerberg, um jovem americano de 37 anos de
idade, caiu para 121,6 mil milhões de dólares e que o seu nome desceu um lugar
na lista dos mais ricos do mundo. Porém, essas notícias esquecem que as cotações bolsistas são como as marés, isto é, descem e sobem regularmente, pelo que o Mark não sairá afectado desta situação.
Um dos jornais
que destacou esta notícia foi o Jornal do Comércio, que se publica
na cidade brasileira de Porto Alegre e que escolheu para manchete da sua edição
de hoje a frase: “pane derruba Facebook, WhatsApp e Instagram". O apagão veio mostrar ao mundo como estamos colonizados pelo mundo digital.
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