Elizabeth II cujo nome de baptismo era Elizabeth Alexandra Mary, faleceu ontem com 96 anos de idade. Desde
1952 que era a rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e de mais
catorze Estados independentes e, ainda, chefe da Commonwealth, uma organização que agrega 53 países.
Não me recordo de
qualquer acontecimento que suscitasse tanto interesse e tanta unanimidade na
imprensa mundial como a notícia do falecimento de Elizabeth II, que hoje ocupa
toda a primeira página de inúmeros jornais. O prestígio da
Rainha era, seguramente, bem maior do que o do seu próprio país e dos seus
políticos, dos quais conviveu com quinze primeiros-ministros! Os britânicos,
mesmo aqueles que não gostam da Monarquia nem dos seus vícios e privilégios,
gostavam da Rainha que durante setenta anos simbolizou a unidade britânica e a
estabilidade nacional, apesar das transformações que aconteceram no mundo
depois da 2ª Guerra Mundial e das tropelias em que alguns dos seus filhos e
netos se envolveram. Elizabeth II era
“uma querida soberana e amada mãe”, como hoje escreveu The Journal, que se
publica em Londres.
Um outro jornal escreveu que “a Rainha andou de braço dado com a História” e, de facto assim foi, pois assistiu à 2ª Guerra Mundial e ao declínio do Império Britânico, entre muitos outros grandes acontecimentos de relevo mundial.
O Reino Unido
hoje está de luto e há quem já anteveja que se aproximam tempos muito difíceis
para a monarquia britânica, para os quais faltará a palavra respeitada, tranquilizadora e
conciliadora de Elizabeth II.
Rest in peace Elizabeth II!
Embora compreenda o interesse da notícia e tenha respeito pela rainha e sua memória acho um exagero a cobertura dada pelos OCS portugueses ao acontecimento.
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