Iniciaram-se as
eliminatórias do Campeonato da Europa de Futebol, o Euro-2024, no qual a equipa portuguesa está integrada no Grupo J
com as selecções da Bósnia-Herzegovina, Eslováquia, Islândia, Liechtenstein e
Luxemburgo. Por razões de sorteio, coube à selecção nacional defrontar no dia
23 no estádio de Alvalade, no seu jogo de estreia, a equipa do Liechtenstein que
venceu por 4-0. Tanto a imprensa desportiva portuguesa como as dezenas de
comentadores que enxameiam as nossas televisões ficaram satisfeitos com o
resultado, com o novo treinador e com os jogadores, sobretudo com o
rejuvenescido Ronaldo, que marcou dois golos. Depois, a equipa seguiu para o
Luxemburgo, onde no dia 26 bateu a equipa luxemburguesa por 6-0, o que levou o
jornal Le Quotidien a destacar na sua edição de ontem que Portugal “deu
uma surra” na equipa luxemburguesa, ilustrando a sua primeira página com uma
fotografia do triunfante Ronaldo a festejar um dos seus dois golos.
Os portugueses
ficaram satisfeitos com estas duas vitórias, não tanto por gostarem de futebol,
mas porque estes triunfos lhes preenchem a auto-estima que tem andado tão por
baixo, devido a circunstâncias muito diversas e bem complexas, umas de carácter
interno e outras de natureza internacional. Naturalmente que, enquanto
português nado e criado neste jardim à beira-mar plantado, também me alegraram
estas vitórias e os quatro golos do Ronaldo, que parece que ainda está para
durar e que ainda não escolheu a vida de gestor da enorme fortuna que o futebol
lhe deu.
Até agora foram os fáceis ... veremos com os difíceis.
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