As transmissões
televisivas diárias têm confirmado a 110ª edição do Tour de France como uma grande prova desportiva, mas também como um
entusiástico espectáculo popular de quase loucura, com muitos milhares de
pessoas nas bermas das estradas, sobretudo nas altas montanhas, a incitar e
aplaudir o colorido pelotão de ciclistas. Embora haja muitos desportos que
entusiasmam as multidões, não será exagero afirmar que as Grandes Voltas
ciclistas e, em especial o Tour de France,
estão no topo desse entusiasmo.
A corrida
iniciou-se no País Basco espanhol e à partida tinha o dinamarquês Jonas
Vingegaard e o esloveno Tajed Pogacar como grandes favoritos. Como primeira
dificuldade, os ciclistas enfrentaram os Pirinéus e as suas montanhas e, na 5ª
etapa, Vingegaard deixou Pogacar para trás. Ontem disputou-se a 6ª etapa, na
qual os ciclistas subiram o col d’Aspin e o col du Tourmalet e foi a vez de
Pogacar deixar Vingegaard para trás. Faltam muitos quilómetros, muitas
montanhas e há sempre imprevistos, mas estas duas etapas já mostraram que
estamos perante um “duelo de gigantes”, como hoje titula o diário desportivo
espanhol as.
O presidente
Emmanuel Macron acompanhou a 6ª etapa a bordo de uma viatura, porque é um
entusiasta do ciclismo como são todos os franceses e, talvez, para esquecer os
graves problemas que tem no país e fora dele. Na meta de Cauterets-Cambasque, o
presidente francês viu a chegada de Pogacar, de Vingegaard, do norueguês
Johannessen e do português Rúben Guerreiro, que com muito brilho chegou em 4º
lugar, mas teve que esperar até que um ciclista francês cortasse a meta em 10º
lugar.
O nosso aplauso ao Rúben
Guerreiro e os votos para que no “duelo de gigantes” ganhe o melhor.
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