segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Um conflito que muito inquieta o mundo

No passado sábado, o grupo fundamentalista islâmico Hamas lançou um violento ataque contra Israel a partir da Faixa de Gaza, de que resultaram centenas de mortos e um número ainda indeterminado de reféns. De acordo com todos os relatos a acção do Hamas foi de grande brutalidade e desumanidade e, de imediato, o estado de Israel anunciou que estava em guerra, reagindo com o bombardeamento de várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza e com o cerco total desse território, cortando o abastecimento de água, electricidade, combustíveis e víveres. Sucederam-se as condenações internacionais ao ataque do Hamas e as declarações de apoio a Israel e ao seu direito a defender-se, mas também foram expressas algumas posições a defender um cessar-fogo e negociações que procurem (uma vez mais) implementar as Resoluções das Nações Unidas – a criação e a coexistência pacífica entre um estado judeu e um estado árabe. 
O secretário-geral das Nações Unidas criticou o ataque do Hamas, mostrou-se preocupado pela possibilidade deste conflito alastrar e pela situação humanitária na Faixa de Gaza, tendo apelado às autoridades israelitas e palestinianas para permitirem a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, mas também a libertação dos reféns em poder do Hamas. Nas suas declarações, António Guterres “reconheceu as reivindicações e os apelos do povo palestiniano, mas que nada pode justificar este tipo de actos de terror, assassinato e rapto de civis”, mas também “lembrou a Israel que as operações militares devem ser conduzidas em estrita conformidade com o direito humanitário internacional", isto é, com respeito pelos civis.
Como hoje destaca em manchete o jornal La Voix du Nord, que se publica na cidade francesa de Lille, é um conflito que inquieta o mundo.

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