Depois de várias
semanas de silêncio em relação ao conflito da Ucrânia, que foi passado para
segundo plano por causa da guerra entre Israel e o Hamas, reapareceram na
imprensa internacional as notícias sobre a guerra entre russos e ucranianos. Porém, as notícias
não são no sentido mais desejado que seria o cessar-fogo, as negociações, a paz
e o sossego para o martirizado povo da Ucrânia Oriental que, desde 2014, vive
em estado de guerra.
Hoje, o jornal The New York Times escreve que “Ukraine
still hopes for further U. S. military aid”, enquanto a imprensa francesa
veicula muitas preocupações em relação ao futuro dos ucranianos, com o diário Le Figaro a referir que “l’Ukraine de
plus en plus isolée face à la Russie”, o jornal Libération Champagne a escrever “Guerre en Ukraine, de plus en plus
seuls…” e o Courrier international a dizer
que “Zelensky l’heure di doute”.
Parece que os
ucranianos começam a ser abandonados, depois de terem sido tão empurrados para
resistir à invasão russa. As viagens de tantos dignitários a Kyev e as promessas
de apoio militar tinham criado uma onda de entusiasmo. Os Leopard e os Abrams, a
promessa dos General Dynamics F-16, os
mísseis de todos os tipos e as operações especiais, mas também tantos cheques,
deslumbraram Zelensky. A propaganda ajudou. Porém, como hoje salienta o Courrier
international, “a contra-ofensiva falhou, o cansaço está a espalhar-se
entre a população e os aliados de Kiev. Perante uma vitória que parece impossível,
a estratégia do presidente ucraniano é cada vez mais contestada”.
Entretanto,
algumas informações – falsas ou verdadeiras – que têm sido difundidas, garantem
que há generais ucranianos e russos que têm conversado, eventualmente à revelia
de Zelensky e de Putin, para encontrar uma solução. Seja.
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