Os resultados das
eleições primárias no estado de Iowa parecem ter alarmado o mundo e há quem
afirme que Donald Trump irá assegurar rapidamente a sua nomeação como candidato
do Partido Republicano às eleições presidenciais americanas do próximo dia 5 de
Novembro. Em paralelo, as sondagens que vão sendo conhecidas indicam que ele
vai à frente na corrida presidencial e, portanto, começa a desenhar-se o
regresso de Donald Trump à Casa Branca. Perante este quadro, a edição de hoje
do semanário alemão Der Spiegel, que é uma das maiores revistas europeias, não
hesita em apresentá-lo como o favorito dos americanos, mas também como um
ditador.
A ser assim, a
América e o mundo vão mudar muito e aproximam-se tempos muito difíceis, havendo
quem os classifique como tempos perigosos. Diz-se que Putin e Netanyahu estão a
deixar correr o tempo à espera que Trump regresse, enquanto se vão calar as
vozes que apostavam na solidariedade americana para resolver os problemas
europeus, como sucede com Ursula von der Leyen, Jens Stoltenberg e todos os que
passam o tempo a falar em guerra e nunca falam em paz.
Perante o cenário
que se vai desenhando do outro lado do Atlântico, bom seria que a Europa se
preparasse para o que de lá pode vir, reforçando-se nas eleições europeias de 6
a 9 de Junho, mas também nas eleições nacionais que vão acontecer em vários
países.
O regresso de
Donald Trump, se vier a acontecer, é realmente um perigo para a democracia e uma ameaça para a Europa, mas pode ser uma oportunidade para que o Velho Continente repense o seu papel no mundo, para que recupere a sua própria voz na cena
internacional e, sobretudo, para que cuide melhor do bem-estar dos europeus.
O regresso ... uma tragédia anunciada! Esperemos estar enganados!
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