Para os eleitores
americanos amanhã é a Super Tuesday,
ou a Super Terça-feira, pois em 15 estados e um território – Arkansas,
Califórnia, Colorado, Maine, Massachusetts, Minnesota, Carolina do Norte,
Oklahoma, Tennessee, Texas, Utah, Vermont, Virgínia e no território de Samoa
Americana – serão realizadas as eleições primárias. Os eleitores irão escolher
os delegados desses espaços à Convenção Nacional de cada um dos dois
grandes partidos americanos e tudo aponta para que Donald Trump e Joe Biden
irão ser os escolhidos, pelo que parece assente que irão repetir o duelo
presidencial de 2020.
As sondagens
indicam, para ambos os partidos, que aqueles candidatos estão em larga vantagem
face aos seus concorrentes. Porém, enquanto as hostes de Trump parecem estar a
viver uma onda de grande dinamismo, as fileiras de Biden estão a sentir a falta
de entusiasmo dos eleitores, bem como as fragilidades do actual presidente que
continua com valores de popularidade muito baixos.
O duelo
presidencial que se avizinha na mais poderosa nação do planeta é importante
para o mundo e a edição de hoje do jornal alemão Tagesspiegel, que se
publica em Berlim, destaca o duelo da Super Terça-feira que, de forma
indirecta, amanhã vão travar Joe Biden e Donald Trump. A campanha eleitoral
americana é uma verdadeira corrida de octogenários e aqueles que têm o
privilégio de ter chegado aos oitentas, sabem muito bem que “a condição já não
é o que era”, como nos sugere uma conhecida frase publicitária que nos diz que “a
tradição já não é o que era”. Todos gostariam que nessa corrida estivessem corredores mais novos e, por isso, o mundo está muito apreensivo com a escolha que os americanos vão fazer.
Sem comentários:
Enviar um comentário