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Correio da Manhã divulgou hoje que Jorge Jardim Gonçalves tem uma reforma de 167 mil euros por mês, paga através do fundo de pensões do BCP e de um contrato de seguros de capitalização assinado com a Ocidental Seguros. Esta reforma resulta de vinte anos de serviços prestados ao banco, desde Junho de 1985 quando ingressou nos seus quadros como director, até Março de 2005 quando cessou o seu mandato como presidente do banco. Além desta pensão, o senhor JJG acumula diversas regalias pouco habituais, como por exemplo quatro seguranças, dois motoristas, cinco viaturas e todas as deslocações em avião que lhe apetecer. Tudo isto, segundo o BCP, já custou mais de 34 milhões de euros ao banco. Só entre Maio e Setembro de 2010, o senhor JJG entregou facturas num valor total de 765 mil euros, que incluem o pagamento de despesas com seguranças e de transporte, nomeadamente deslocações em avião particular, automóveis e motoristas.
Parece impossível. Este caso envergonha-nos. Estamos perante uma verdadeira obscenidade a que é necessário pôr fim em nome da moral. Não se trata de uma reforma, de uma pensão ou de um direito adquirido. É um caso de sofisticada corrupção, em que o presidente do banco estabeleceu as regras da sua própria reforma. De facto, Joe Berardo tinha razão. O todo poderoso JJG comandou tudo, tomou conta de si e deixou o seu banco no estado em que sabemos. Ora isso tem contornos criminosos e é uma vergonha para a Democracia. Haja coragem para acabar com esta obscenidade!
Inacreditável ... e depois somos nós que vivemos acima das nossas possibilidades!!!
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