terça-feira, 19 de junho de 2012

Ainda bem que me enganei!

O passado domingo foi um dia de grandes acontecimentos e, naturalmente, no dia seguinte sucedeu-se um dia de grandes notícias. Na Grécia aconteceram as eleições legislativas que deram uma vitória escassa ao partido da Nova Democracia, que defende a permanência na moeda única e o cumprimento dos memorandos que foram assinados com a troika. Em França registou-se a vitória do Partido Socialista que, além do presidente e do governo, passou a ter uma confortável maioria na Assembleia Nacional. No Egipto realizou-se a 2ª volta das primeiras eleições presidenciais desde a queda de Hosni Mubarak e a Irmandade Muçulmana já reivindica a vitória do seu candidato Mohammed Morsi, embora os resultados oficiais só devam ser divulgados a meio da semana.
Porém, para a imprensa portuguesa a notícia que teve maior destaque foi o apuramento da selecção nacional de futebol para os quartos de final do EURO 2012, depois de ter derrotado, primeiro a Dinamarca e, agora, a poderosa Holanda. Com aqueles resultados a selecção nacional colocou-se no grupo das oito melhores selecções europeias de futebol e esse facto contribui para aumentar a auto-estima de um país angustiado, que está a ser sufocado pelos seus governantes em nome de interesses que cada vez mais duvidosos e confusos para toda a gente. O Diário de Notícias dá os parabéns a Portugal e eu dou os parabéns aos jogadores. Eles são mesmo bons. Depois do circo que foi o estágio em Óbidos, este resultado foi inesperado e, para mim, foi uma grande surpresa. Eu não estava à espera desta alegria. Ainda bem que me enganei!

1 comentário:

  1. De facto, dou-lhe uma certa razão, uma vez que, também eu , ao principio estava algo desacreditado em relação á nossa selecção de futebol. Desacreditado, sim, sem proferir as palavras de que tanto falam hoje em dia as pessoas: as que apelam á esperança; as que temem em acreditar no improvável; as que, acima de tudo, teimam em ser compatriotas. Mas que , diga-se de passagem, não estão totalmente cientes acerca da situação do país e do mundo que se vive na actualidade, e que é para nós cada vez mais difícil e incerta.

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