terça-feira, 12 de março de 2013

115 cardeais para escolher o novo Papa

Esta tarde na Capela Sistina do Vaticano, os 115 cardeais da Igreja Católica com menos de 80 anos de idade iniciaram o conclave para escolher o novo Papa que irá suceder a Bento XVI. Os cardeais eleitores, entre os quais há dois portugueses, são originários da Europa (60), América Latina (19), América do Norte (14), África (11), Ásia (10) e Oceânia (1), ficando fechados e isolados do mundo até que o novo Papa seja escolhido. As votações decorrem até que um nome obtenha uma maioria de dois terços dos 115 votos e, uma vez escolhido, o eleito declara se aceita a eleição como soberano pontífice e escolhe o nome que adopta. Então, o fumo branco anuncia que já há um novo Papa que, a partir da varanda da basílica de São Pedro, profere a bênção apostólica Urbi et Orbi. O Papa é o líder espiritual de 1200 milhões de católicos, é o Chefe do Estado do Vaticano e o Bispo de Roma. O Papa terá de mobilizar as energias da Igreja Católica em todos os continentes e proteger a diplomacia da Santa Sé, proceder à reforma da Cúria Romana e do governo da Igreja, tornando-a moderna, global e plural. Terá que ter respostas para as questões da ordenação das mulheres, do celibato dos padres, da sexualidade e da pedofilia, mas também para os problemas e suspeitas que pairam sobre o Banco do Vaticano.
O Papa é uma figura de influência mundial e, uma vez que, por razões que a História explica, a Santa Sé e o Vaticano existem, exige-se que estejam, através das suas redes diplomáticas e religiosas, ao serviço da paz, dos direitos humanos, dos pobres, dos oprimidos e do diálogo entre as nações. É isso que se espera do novo Papa.

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