Numa altura de grandes dificuldades económicas e sociais, a Espanha defronta-se também com sérias intenções independentistas no País Basco e na Catalunha, mas também na Galiza, embora neste caso se trate de uma reivindicação quase simbólica, mas que não deixa de se mostrar activa. Assim, a imprensa galega noticiava hoje que a Resistência Galega realizou mais um atentado bombista e o diário Atlántico, que se publica em Vigo, destacava na sua primeira página o “nuevo atentado de Resistência Galega a un banco en O Rosal”.
A Resistência Galega agrega diferentes grupos organizados no quadro da luta pela independência da Galiza e, em 2005, publicou um “Manifesto pola resistência galega”, passando a levar a efeito acções bombistas contra entidades bancárias e partidos políticos espanhóis. A primeira dessas acções aconteceu no dia 23 de Julho de 2005 e foi dirigida contra uma agência bancária em Santiago de Compostela, na véspera do Dia Nacional da Galiza. Desde então, a Resistência Galega efectuou cerca de três dezenas de acções armadas, das quais só resultaram danos materiais. As forças de segurança espanholas consideram que os independentistas actuam a partir de três células activas, baseadas em Santiago de Compostela e Vigo, mas também de uma terceira célula localizada, eventualmente, no norte de Portugal.
Em Outubro de 2010, o Tribunal Supremo espanhol designou a "Resistência Galega" como um "grupo terrorista", comparando-o com outras organizações armadas que actuam em Espanha, como por exemplo a ETA. Não são fáceis os tempos nem os ventos que sopram em Espanha.
Sem comentários:
Enviar um comentário