A Ilha de
Moçambique é um dos mais simbólicos locais da expansão portuguesa e um dos mais
notáveis exemplos do encontro de culturas e de harmonia religiosa, onde
cohabitam macuas, europeus, árabes, indianos e swahilis. Com 3 Km de
comprimento e cerca de 400 metros de largura, a cidade alberga cerca de 15 mil
habitantes e um rico património arquitectónico, onde se destaca a fortaleza de
São Sebastião, para além das igrejas, dos palácios e de outros edifícios públicos
do tempo em que a cidade foi a capital de Moçambique. Em 1991 a Ilha de
Moçambique foi justamente integrada na World Heritage List da UNESCO, sendo o
único bem (material ou imaterial) moçambicano que, até agora, foi declarado
como Património da Humanidade.
Desde 2007 que,
de entre uma lista com cerca de uma centena de bens candidatos a ser
classificados pela UNESCO, o governo de Moçambique escolheu a Ilha do Ibo e o
Arquipélago das Quirimbas no distrito de Cabo Delgado, as pinturas rupestres de
Chinhamapere no distrito de Manica e, ainda, as danças Xigubo, Tufu e Mapiko,
como bens candidatos a Património Mundial da Humanidade.
Agora, a edição
moçambicana do jornal Sol recupera essa notícia e informa
que estão em curso as candidaturas da Ilha do Ibo e do Arquipélago das
Quirimbas. É o norte de Moçambique no seu melhor e só se espera que o processo
seja rápido e bem sucedido.
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