Segundo noticia o
jornal Tribuna de Macau, a Escola
Portuguesa de Macau (EPM) supera a meta dos 500 alunos no ano lectivo que se
vai iniciar dentro de alguns dias.
Mais de uma dúzia
de anos depois da transferência da administração do território para a República
Popular da China e numa altura em que se pensava que o interesse pela língua
portuguesa em Macau tinha tendência para se perder, as cinco centenas de jovens
incritos na EPM – macaenses, chineses e portugueses – parecem ser uma garantia para
a sobrevivência da língua portuguesa na Ásia Oriental.
A EPM foi criada
em 1998 através de um protocolo celebrado entre o Ministério da Educação, a
Associação Promotora da Instrução dos Macaenses e a Fundação Oriente, sendo considerada
como uma das melhores escolas de entre a dezena de escolas com currículo
português ou escolas portuguesas, existentes em Moçambique (4), Angola (4), Guiné-Bissau
(2), S. Tomé e Príncipe (2), Timor-Leste (1) e Macau (1). Porém, para a ambição
que existe quanto à consolidação da língua e da cultura portuguesa no
estrangeiro, designadamente nos PALOP, este panorama é obviamente insuficiente
e merecia muito mais interesse por parte das nossas autoridades. Ficam as
actividades, geralmente meritórias mas de outra natureza, desenvolvidas um
pouco por todo o mundo do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua.
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